3% – 3 por cento

Oi pessoal, tudo bem com vocês? Espero que sim!

Acabei de assistir o primeiro capítulo da série 3% e decidi fazer uma resenha de primeiras impressões. Estou escrevendo essa postagem às 4h48min de domingo.

Apesar de já ter ouvido algumas opiniões sobre a mesma, sequer conhecia sua história. Optei por não ler nenhuma resenha para não influenciar minha avaliação.

Me avisem se gostarem desse novo formato de resenha e me indiquem séries para que eu possa fazê-lo mais vezes.

• Criado por: Cesar Charlone, Pedro Aguilera.
• Ano de lançamento: 2016.
• Com: João Miguel, Bianca Comparato, Michel Gomes e mais.
• País: Brasil.
• Gênero: Drama, ficção científica e suspense.
• Status: Em produção.
• Duração: 47 minutos.

Em um futuro pós-apocalíptico não muito distante, o planeta é um lugar devastado. O Continente é uma região do Brasil miserável, decadente e escassa de recursos. Aos 20 anos de idade, todo cidadão recebe a chance de passar pelo Processo, uma rigorosa seleção de provas físicas, morais e psicológicas que oferece a chance de ascender ao Mar Alto, uma região onde tudo é abundante e as oportunidades de vida são extensas. Entretanto, somente 3% dos inscritos chegarão até lá. 

Confesso que precisei abrir minha cabeça pois tenho um certo preconceito em relação à produções nacionais. Isso é péssimo, eu sei, mas ao poucos estou mudando.

Enfim... Como há alguns pontos que precisarei destacar os separarei por tópicos. Começando por...

• História:

A história em si é bem interessante, porém nada surpreendente. Achei bem semelhante a Jogos Vorazes e Divergente e isso me frustrou um pouco, mas acredito que se ela for explorada da maneira correta – fugindo de clichês e  redundâncias – conseguirá convencer.

• Elenco:

Tudo bem que não há atores consagrados, mas as atuações são extremamente fracas. Em alguns momentos senti vergonha alheia pois eles não conseguem segurar o diálogo – que também não é muito bom.

• Diálogos:

Não os achei muito bons, mas não foram de todo ruim. O problema maior são as atuações mesmo. 

• Efeitos especiais:

Efeitos especiais, definitivamente, não são nossa especialidade e sabemos disso, mas esperava bem mais devido ao tamanho da produção.

• Filmagem:

Convenhamos que esse requisito é obrigatório nos dias de hoje e, graças a Deus, foi bem executado.

• Figurinos:

Os achei meio bizarros pra uma série futurísticas. 

Por já ter base de outras histórias dessa temática (distopia) tudo ficou bastante claro pra mim desde a primeira cena, mas acredito que mesmo quem nunca tenha visto ou lido nada relacionado também conseguiria entender facilmente do que se trata – e esse é um ponto bem positivo.

Apesar de ter detestado as atuação, a essência dos personagens é bem intrigante. Todos têm o mesmo objetivo (passar no processo), mas as motivações são bem distintas.

O movimento contrário ao processo (chamado de "causa") também não me surpreendeu, pois nessas histórias (assim como na vida real) sempre há rebeldes em busca de revolução.

A crítica a meritocracia, na minha opinião, é extremamente fraca, mas - caso a ideia seja levantar um debate sobre o tema sem ter a intenção de influenciar as pessoas - acho válida (mesmo sendo praticamente impossível algo ser completamente imparcial hoje em dia).

No geral, me baseando somente no primeiro episódio e na sinopse, não me agradou. Há muito mais coisas que me incomodaram do que coisas que me agradaram. 

De qualquer forma tentarei finalizar a temporada e pesquisarei sobre a série para fazer uma resenha completa para vocês. 

Lembrando que essas são só minhas primeiras impressões e elas são passíveis a mudanças – apesar de eu duvidar um pouco disso.

E vocês? Já viram a série? Se sim, o que acharam? Se não, têm vontade? Me contem nos comentários!

Até a próxima.