domingo, 6 de maio de 2018

Minha primeira habilitação: exame médico e psicológico

domingo, maio 06, 2018 2
Oi pessoal, tudo bem com vocês? Espero que sim!

Na postagem de hoje, dando continuidade a série "minha primeira habilitação", falarei detalhadamente sobre como foi a minha experiência em relação ao exame médico e psicológico do DETRAN.


Como já mencionei na postagem anterior, a clínica em que o exame é feito é escolhida pelo próprio sistema do DETRAN através de um sorteio automático baseado no endereço residencial ou comercial do candidato à habilitação mediante comprovação. Levei minha carteira de trabalho e solicitei que utilizassem o endereço da empresa em que estagio pois seria melhor para mim e assim o fizeram. Caí na clínica DECATRAN que fica localizada no endereço: Rua da Conceição n° 105. Centro, Rio de Janeiro - RJ. O agendamento é feito diretamente com a clínica e estava tão ansiosa que liguei assim que saí do DETRAN (após a entrega da documentação, coleta das digitais e foto 3x4), ainda durante o meu almoço.

Cometi uma pequena gafe: meus créditos estavam acabando e acabei sendo um pouco ríspida com a - até então - recepcionista pois estava com medo da ligação cair e ela não parava de me dar informações, até que no fim ela falou a seguinte frase: "inclusive eu sou a psicóloga que vai realizar o seu exame". Gelei, agradeci e desliguei! 😂

Agendei para semana seguinte (12/04 às 8h) pois era a data mais próxima disponível e confesso que essa espera me deixou mais nervosa e ansiosa do que já estava, porém fiz minhas habituais pesquisas no Google e elas serviram tanto para me acalmar quanto para me preparar para o que estava por vir.


Compareci no endereço no dia marcado, pouco antes do horário agendado e - para minha surpresa - se tratava de um edifício. Já haviam outras pessoas aguardando na recepção e o porteiro nos informou que só poderíamos subir às 8h em ponto. Quando subimos nos dividimos involuntariamente em grupos pois no prédio há três clínicas credenciadas do DETRAN, cada uma está localizada em um andar diferente e o sorteio especificou qual seria a clínica de cada um. Por sorte, o meu grupo era - ou ao menos parecia ser - o menor.

Quando entramos recebemos do atendente um questionário semelhante a este, apresentamos identidade, registramos nossa biometria e fomos chamados, um a um, para efetuar o pagamento.

VALORES:

Exame médico: R$80,00
Exame psicológico: R$115,00

FORMA DE PAGAMENTO:

Apenas em dinheiro.

Aguardamos até aproximadamente 9h e admito que a demora estava me preocupando pois iria para o estágio assim que o exame terminasse, mas não tinha nenhuma opção a não ser esperar. Fomos direcionados a uma sala relativamente pequena e alguns minutos depois a psicóloga - finalmente - deu início às 3h30min (sério!) que passamos ali dentro.

Ela pediu para desligarmos e guardamos nossos celulares, conversou um pouco conosco sobre o processo de forma geral e nos entregou a folha de entrevista para preenchermos os campos que solicitavam nossos dados pessoais (pois as perguntas em si seriam respondidas posteriormente - por ela - durante a entrevista individual). Quando terminamos nos foi entregue - de uma só vez - 4 dos 6 exames que seriam aplicados, mas fizemos um por um de acordo com os comandos e instruções dela. E agora, sem mais delongas, vamos ao detalhamento dos mesmos. 💪

1. R-1 FORMA B – TESTE NÃO VERBAL DE INTELIGÊNCIA


Apesar de não lembrar a ordem exata em que todos os testes foram feitos, tenho certeza que esse foi o primeiro. Explicando grosso modo, consiste em um livrinho que contém 40 figuras e em todas falta uma parte. Abaixo delas há algumas opções de imagens e você deve escolher a que as completa corretamente e marcar na folha de respostas.


A figura acima é a que aparece na primeira página do livro e é nítido que a resposta certa é a letra, porém a dificuldade aumenta no decorrer das páginas.

A psicóloga estipulou o prazo de meia hora e tive que chutar 5 que fiquei em dúvida pois não deu tempo de analisá-las.

Não sei quantas acertei porque não foi passado gabarito e/ou correção de nenhum dos testes, mas acredito que tenha sido no mínimo 35.

2. ATENÇÃO CONCENTRADA


Quem me conhece sabe que amos jogos de puzzle e esse teste é bem semelhante a eles, então nem preciso dizer que foi o meu favorito, né? 😂

Você deve marcar (com apenas um traço na diagonal) a seta correta de acordo com o exemplo dado acima, mas atenção às regrinhas: a) é para marcar as setas individuais, não as três juntas b) não pode pular linhas, é necessário verificar a linha inteira e depois passar para a próxima.

O objetivo é marcar a maior quantidade de setas possível dentro do tempo estabelecido que - no caso - foi de 5min. Consegui passar da metade da folha sem - creio eu - nenhum erro.

3. ATENÇÃO MÚTUA

Infelizmente não encontrei nenhuma imagem que fosse sequer semelhante à desse teste, porém é bem parecido com o que descrevi acima (atenção concentrada). A diferença principal é que cada linha possui uma figura em destaque diferente a ser marcada.

Exemplo:

A) Exercício em branco.

Ѯ: Ѯ ѱ ѯ Ѯ Ѱ ѯ Ѧ Ѯ ѯ Ѩ Ѯ ѯ Ѱ Ѯ 
Ѱ: ѰѯѱѦѰѱѦѰѱѯѰ 
ѯ: Ш ѯ Ѱ ѱ щ Ѱ Ѯ ѯ Щ Ѯ ѱ ѯ
Ш: Ш ѱ Щ щ Ѱ Ш Щ Ш ш Ѱ Ш
Ѧ: Ѧ Ѩ ѩ Ѯ Ѧ Ѩ Ѧ ѯ ѩ Ѧ Ѯ Ѧ Ѧ 

B) Exercício feito.

Ѯ: Ѯ ѱ ѯ Ѯ Ѱ ѯ Ѧ Ѯ ѯ Ѩ Ѯ ѯ Ѱ Ѯ
Ѱ: ѰѯѱѦѰѱѦѰѱѯѰ
ѯ: Ш ѯ Ѱ ѱ щ Ѱ Ѯ ѯ Щ Ѯ ѱ ѯ
Ш: Ш ѱ Щ щ Ѱ Ш Щ Ш ш Ѱ Ш
Ѧ: Ѧ Ѩ ѩ Ѯ Ѧ Ѩ Ѧ ѯ ѩ Ѧ Ѯ Ѧ Ѧ

As regras e o tempo também foram iguais os da atividade anterior e acredito que meu desempenho tenha sido tão bom quanto.

4. NOÇÃO DE ESPAÇO

Particularmente, esse foi o teste em que mais senti dificuldade. Assim como o anterior, não encontrei nenhuma imagem que fosse sequer semelhante à ele e não há como exemplificá-lo pois é visualmente complexo, mas tentarei explicá-lo e espero que não fique confuso.

Há figuras geométricas centrais e ao lado delas há opções de "desmembramento" das mesmas e o objetivo é marcar aquele corresponde à que está em destaque.

Explicando grosso modo, o exercício destaca uma forma geométrica e ao lado dela há figuras geométricas fragmentadas e você precisa que marcar aquela em que, ao juntar todos os pedaços, se transforme na forma geométrica destacada.

Deu para entender? 😂

Apesar de tê-lo achado complicado atingi a pontuação necessária para ser aprovada.


À essa altura todos os testes que recebemos no início já haviam sido feitos e por alguns instantes me iludi pensando que finalmente tinham acabado, até que a psicóloga distribuiu uma imagem plastificada. 5º teste do dia!

5. MEMÓRIA

Apesar de também não ter encontrado a imagem exata desse teste, ela era bem simples e o mesmo poderia ser realizado com qualquer outra. O objetivo era memorizar os elementos que a compunham e listá-los após o recolhimento. Rápido e fácil.

6. PALOGRÁFICO


O último, e mais temido por mim durante minhas pesquisas, foi o famoso teste dos "pauzinhos". Descobri que ele é aplicado até em entrevistas de emprego e encontrei uma análise super longa do mesmo que me ajudou bastante (clique aqui). É bem simples: fazer riscos no papel, porém eles precisam ser o mais consistentes possíveis. 

No caso, a psicóloga mandou contarmos enquanto os fazíamos e toda vez que ela dissesse a palavra "sinal" fazermos um risco horizontal e colocarmos a quantidade contada, em seguida repetir o processo até o fim do prazo estipulado (5 min).

Ela nos alertou para diferenças discrepantes entre uma quantidade e outra, espaçamento e alinhamento. 

Foi um saco! Minha mão doeu muito e eu me perdi nas contas algumas vezes, mas no fim deu tudo certo.


Após entregarmos o último teste a psicóloga pediu para sairmos da sala aguardarmos novamente na recepção pois ela chamaria um a um para a entrevista. Assim foi feito. Ela fez perguntas básicas como: "onde você mora?", "com quem você mora?", "onde você trabalha?", "há quanto tempo?", "você bebe?", "você fuma?". Graças a Deus fui aprovada em todos os testes e ainda recebi um elogio pela minha boa memória.

Ela assinou e carimbou a parte de avaliação psicológica da caderneta de exames e assim que ela finalizou a entrevista fui direcionada ao consultório médico (que ficava na sala ao lado).


O médico que me examinou era um senhor de idade bem agitado e engraçado. Parecia estar tão empolgado e feliz com o trabalho que sua alegria me contagiou (é sério!). 💞

Pensei que só faria um exame oftalmológico, mas ele também pediu para que eu realizasse alguns exercícios físicos básicos.

● Apertar a mão dele com toda a minha força.
● Correr de um lado para o outro o mais rápido possível.
● Juntar os pés, abrir os braços, fechar os olhos e tocar a ponta do meu nariz com o dedo indicador da mão esquerda e depois da mão direita.

Ele não explicou o objetivo de nenhum deles e isso me fez considerá-los bem bobos, mas assim que os terminei "corri" para a cadeira para começarmos o oftalmológico. Estava bastante receosa pois nunca havia ido no oftalmologista e temia ter algum problema ocular que impedisse minha aprovação, porém - assim como todos os anteriores - foi bem mais tranquilo do que imaginei.

1. VISÃO PERIFÉRICA: Encostei o meu queixo em um aparelho que possui duas "hastes" de metal (uma à esquerda e outra à direita) com uma lâmpada de LED na ponta e um ponto vermelho no centro. O médico pediu para que eu olhasse fixamente para o ponto e indicasse qual das duas luzes havia acendido. 

2. VISÃO: Me debrucei sobre o "microscópio" e precisei identificar uma sequência de letras minúsculas. Após isso, o médico avisou que lançaria uma luz forte e que eu precisaria dizer qual letra apareceria logo após ela. 

Durante os procedimentos ele fez algumas perguntas semelhantes às da entrevista (trabalho e vida), mas não sei se faz parte do protocolo.

Fui aprovada e a minha caderneta de exames foi também assinada e carimbada por ele na área de exame de aptidão física e mental. "Até daqui 5 anos, boa sorte no trânsito!" 🙏

OBS.: não sei quais são os nomes corretos dos aparelhos/exames e por isso tentei descrevê-los de acordo com o que me aparentavam ser, perdão pela utilização de termos chulos. 


Ao sair do consultório solicitei ao recepcionista um comprovante de presença para apresentar no estágio (pois demorou muito mais tempo do que imaginei), o recebi e fui liberada. Estava feliz e ansiosa para enfim dar início às aulas teóricas. 

Mesmo tendo chegado tarde na empresa minha chefe permitiu que eu saísse no meu horário habitual e compensasse as horas outro dia, então, adivinhem: assim que acabou meu expediente fui direto para a autoescola entregar a caderneta (😂), porém - como demoraria até 24h para a minha aprovação constar no sistema - não pude ser inscrita imediatamente em turma e o atendente pediu para que eu ligasse no dia seguinte. O fiz e tudo deu certo! Iniciei as aulas dia 17/04. 😍

E foi isso! 🙌


Como já falei na postagem anterior, a minha intenção ao fazer uma série sobre esse assunto é - além de registrar o processo - ajudá-los de alguma forma. Espero estar conseguindo fazê-lo! ☺

Caso tenham alguma dúvida deixe-a no comentário e tentarei saná-la da melhor forma possível.

Até a próxima!

Beijos,
Isabella Proença.

domingo, 29 de abril de 2018

Minha primeira habilitação: abertura do processo

domingo, abril 29, 2018 0
Oi pessoal, tudo bem com vocês? Espero que sim!

No dia 5 de abril de 2018 dei início ao meu processo de habilitação na categoria B! 😍 Finalmente, depois de uma série de impedimentos que me obrigaram a adiá-lo durante alguns meses, consegui arcar sozinha com todos os custos oriundos e me matricular na autoescola.

Dirigir nunca foi um sonho e confesso que continua não sendo, mas se tornou minha meta prioritária por uma série de motivos. Agraciada por possuir uma mente que detém preocupações ininterruptas, penso muito em situações emergenciais onde saber conduzir um veículo pode ser crucial. Meu pai é a única pessoa habilitada na nossa casa e daqui há poucas semanas a Bebecca estará conosco, então é importante que antecipemos e precavamos quaisquer adversidades que possam ocorrer (fora a possibilidade de haver um Apocalipse Zumbi, né? 😂).

Compartilharei aqui no blog todas as etapas que me levarão a essa conquista e hoje explicarei toda a parte burocrática: desde o pagamento do DUDA (Documento Único do Detran de Arrecadação) até o começo do CFC (curso de formação de condutores).


Requisitos:

Ser maior de 18 anos.
Saber ler e escrever.
Possuir carteira de identidade ou equivalente;
Possuir CPF próprio.

Documentação:

Original e cópia do documento de identificação;
Original e cópia do CPF;
Original e cópia do comprovante de residência ou fazer declaração de residência;
Original do Duda pago.

Exames:

Exame médico;
Exame psicológico;
Exame de legislação de trânsito;
Exame de direção.

Taxa de serviço (2018): 

R$ 278,60 (Emita seu boleto aqui)

Taxa de reexame (2018):

R$ 104,13 (Emita seu boleto aqui)

Fonte: Detran

Procedimentos (minha experiência):

Fiz diversas pesquisas sobre todos os detalhes que vocês podem imaginar, então antes mesmo de pagar o DUDA já havia escolhido a autoescola. Demorei um pouco para emitir o boleto pois não estava me sentindo segura e queria a orientação do meu pai, mas ele estava sem tempo e acabei ligando para o próprio DETRAN para tirar as minhas dúvidas (façam isso!). A atendente foi super solicita e me explicou tudo o que eu precisava saber: ao pagar o boleto demoraria em torno de 24h para compensar e após a compensação eu deveria ligar novamente, com o número do DUDA em mãos, para agendar a entrega da documentação (que citei acima) em uma das unidades do DETRAN.

Na mesma hora emiti o boleto, o paguei e - quando saí do estágio - fui para a autoescola efetuar a minha matrícula. Para fazê-la bastou levar o DUDA pago, identidade, CPF e comprovante de residência, mas o sistema só liberou a inclusão em turma após aprovação nos exames médico e psicológico (que falarei sobre em outra postagem). Dei uma entrada de R$200,00 e estou pagando o valor promocional total de R$1.000,00 parcelado em 3x no carnê.

Passadas as 24h liguei novamente para o DETRAN e agendei a entrega dos meus documentos. Havia horário disponível no dia seguinte e pude escolher a unidade (no caso, a escolhida por mim foi a sede/RJ). Compareci pouco antes do horário agendado e, apesar do local estar abarrotado de gente, aparentemente não havia muita demanda para o serviço de primeira habilitação.

Na recepção recebi minha senha de atendimento e uma declaração de atividade remunerada que, para ser sincera, não tinha ideia do que se tratava. As atendentes me explicaram que eu deveria preenchê-la alegando (ou não) a minha intenção de exercer atividade remunerada ao volante. É um requisito obrigatório para motoristas e/ou qualquer profissional que transporte pessoas ou bens e a sigla (EAR) consta na PPD (Permissão Para Dirigir) ou na CNH. A única diferença ao preenchê-la positivamente seria que daqui há 5 anos (na renovação da CNH) eu teria que refazer - além do exame médico - o exame psicológico. Então - como no momento não haveria nenhum custo extra - preenchi positivamente. Vai que, né? (Ps.: há como incluí-la depois mediante o pagamento de um novo DUDA)

Após poucos minutos de espera minha senha foi chamada e entreguei minha documentação e a declaração. Assinei um ou dois documentos (não lembro 😂) e fiquei aguardando a atendente - provavelmente - preencher trezentos formulários no sistema. Quando ela terminou pediu para que eu fosse para o outro lado do saguão pois iriam me chamar pelo nome para tirar a foto 3x4 e coletar as digitais. Não esperei nem 5min e quando tudo foi concluído recebi um documento semelhante a este:

(Exceto o campo de motocicleta pois estou tirando apenas na categoria B)
Onde, do outro lado dessa folha, estavam as informações (endereço e telefone) da clínica que havia sido sorteada pelo sistema para que eu fizesse os exames. Segundo eles o sistema sorteia a clínica aleatoriamente de acordo com o endereço da sua casa ou do seu trabalho (somente com a comprovação dos mesmos) e me informaram que eu deveria ligar para agendar diretamente com a própria clínica. 

Saindo do DETRAN fui almoçar e estava tão ansiosa que fiz\a ligação durante o almoço. Foi solicitado apenas o número do meu RENACH (Registro Nacional de Carteira de Habilitação). Estava com um pouco de pressa pois não tinha muitos créditos no celular, mas consegui marcar para a semana seguinte (12/04) às 8h.

PARA SABER TODOS OS DETALHES DOS EXAMES MÉDICO E PSICOLÓGICO CLIQUE AQUI. (EM BREVE)

Com a graça de Deus fui aprovada em ambos e a psicóloga e o oftalmologista preencheram os campos que lhes cabiam da caderneta de exames para que eu levasse para a autoescola e, enfim, pudesse iniciar as aulas teóricas. Levei novamente no mesmo dia após o estágio e os atendentes da autoescola pediram para que eu ligasse no dia seguinte pois demoraria entre 24h e 48h para constar a minha aprovação no sistema. Quando liguei eles me inseriram na turma do horário que eu havia solicitado anteriormente (18h às 20h) e iniciei as aulas dia 17/04. 💞

Até o momento (29/04) fiz 16 horas-aula das 45 que são necessárias e a última será dia 23/05. Perto de concluir farei uma postagem exclusiva sobre as mesmas, mas já adianto que as regras variam de autoescola para autoescola.


E é isso!

A minha intenção ao fazer uma série de postagens sobre esse assunto é - além de registrar o processo - ajudá-los de alguma forma. Espero já ter conseguido através dessa primeira e continuar conseguindo nas próximas.

Até a próxima!

Beijos,
Isabella Proença.

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Depois a louca sou eu

segunda-feira, abril 09, 2018 0
Estava numa dúvida tremenda sobre qual livro ler porque na verdade nenhum havia chamado minha atenção (e os que estão na minha wishlist literária ainda estão muito caros 😂), até que me deparei com a autora Tati Bernardi e automaticamente voltei no tempo.

Conheci a Tati em 2009/2010, quando me apaixonei pela primeira vez e não fui correspondida da forma que deveria. Me identificava com os textos dela num nível "meu Deus, alguém invadiu minha mente e expôs tudo o que estou vivendo e sentindo". Já chorei, sorri, gargalhei e chorei mais um pouco lendo cada uma de suas palavras e em alguns momentos (aqueles em que ninguém aguenta mais ouvir o nome do fulano) elas foram minha única companhia. 

Sempre amei escrever e - como me identificava com ela - passei a também me inspirar. Algo como "o que a Tati diria sobre isso?" inconsciente. Frases como "a vida fica surda sem você porque o volume do mundo abaixa para ouvir o meu grito interno" "não te escrevo porque nada mais tem o tamanho do que quero dizer" "o fim do amor é ainda mais triste do que o nosso fim" "eu passo quieta por você, você passa quieto por mim e eu ainda escuto o barulho que a gente faz" "talvez meu amor tenha aprendido a ser menos amor só para nunca deixar de ser amor" e textos como "a rede social" e "eles se amam" marcaram (literalmente - em todos os sentidos da palavra) a minha vida.

Infelizmente meus textos antigos foram excluídos-definitivamente-sem-sequer-uma-porra-de-backup há alguns anos num momento de surto quero-apagar-o-fulano-da-minha-existência-porque-ele-é-um-inútil-e-não-merecia-ter-me-conhecido combinado com ciúmes irracionais do meu namorado da época (hoje noivo), mas alguns - modéstia a parte - realmente pareciam ter sido escritos (ou ao menos supervisionados) por ela.

Há 6 anos atrás quando minha mãe veio para o Brasil (ela mora em Portugal) fomos na livraria Travessa do Barra Shopping e eu estava louca atrás de um livro da Tati Bernardi. Já havia procurado em diversas livrarias de shoppings da Baixada Fluminense, Zona Sul e Zona Norte e não encontrava de jeito nenhum. Me enchi de esperanças de achar lá por ser uma livraria enorme e - para minha felicidade absoluta - finalmente tinha! 'A menina da árvore'. Estava super empolgada até minha belíssima mãe olhar para o livro e dizer "não vou comprar, cultura inútil". Que ó-d-i-o! Mas aos 16 e sem nenhum centavo no bolso, não tinha muito o que questionar. No fim acabei levando Cinquenta Tons de Cinza (rs). Ainda não era famoso, nunca havia ouvido ninguém falar sobre, mas a capa me chamou atenção, mostrei a descrição pra ela e ela aprovou. Não vimos o aviso de conteúdo erótico, só descobri quando cheguei em casa e pesquisei sobre ele. Irônico, não? "Cultura inútil", aff!

Nesse mesmo ano (2012) comecei a namorar com meu atual noivo e passei por uma fase feliz-demais-para-ler-Tati-Bernardi que ia e voltava com frequência, até que depois de uns 2 anos se estabeleceu e permaneceu até dia 20/02/18 (data em que comecei a ler esse livro) - com exceções dos momentos de nostalgia. E foi nesse mesmo dia conheci um lado da Tati que eu nunca havia explorado e que hoje me identifico bastante: o monstro da ansiedade.


EDITORA: Companhia das Letras;
• I.S.B.N.: 9788535926576;
• NÚMERO DE PÁGINAS: 144;
• ANO DA EDIÇÃO: 2016;
• AUTORA: Tati Bernardi;

SINOPSE: "Em Depois a louca sou eu, Tati Bernardi escreve sobre a ansiedade com um estilo escrachado, ágil, inteligente e confessional. As crises de pânico, a mania de organização, os remédios tarja-preta e os efeitos da ansiedade em sua vida aparecem sob o filtro de uma cabeça fervilhante de pensamentos, mãos trêmulas, falta de ar e, sobretudo, humor.
Tati consegue falar de um tema complicado, provocar gargalhadas e ainda manter o pacto de seriedade com o leitor. A capacidade de rir de si mesma confere a tudo isso distância, graça e humanidade. Depois a louca sou eu é a entrada em cena de uma escritora que ombreia com os melhores da nova literatura brasileira."


RESENHA: A experiência de ler esse livro no ápice da crescente da minha ansiedade foi sadicamente interessante. Em alguns momentos senti que devia dar uma pausa, mas queria continuar lendo e - assim como quando eu era criança e colocava sal em meus machucados - apesar dos pesares continuei ininterruptamente.

O livro reúne uma série de histórias reais vividas pela Tati onde o medo foi seu maior rival. Momentos em que ela travou lutas internas contra o monstro da ansiedade enquanto precisava desempenhar suas tarefas rotineiras simultaneamente. Dias em que a desesperança e o desespero tomaram conta do seu ser por razões que certamente causariam estranheza àqueles que respeitam suas bordas mentais, mas que gerariam uma inexplicável sensação de conforto àqueles que - assim como eu - violaram toda e qualquer delimitação psíquica - não por satisfação pela martirização alheia e sim pela companhia em meio ao infindável abismo da solidão psicológica.

Porém não se deixe enganar pelas minhas profundas e tristonhas reflexões: a abordagem que a Tati utiliza para descrever todas essas situações é tudo, menos deprimente. Um humor tão ácido quanto sincero que dá sentido à expressão "rir para não chorar". Ri, chorei, gargalhei, sofri e - no fim - sorri.

Está a anos-luz de ser um livro de autoajuda, mas para mim funcionou como tal. Algumas crises foram desencadeadas durante e após a leitura devido a descrição minuciosamente detalhada do turbilhão de pensamentos que regem meus piores pavores, porém elas foram - na medida do possível - benéficas pois passei a me permitir senti-las em vez de somente temê-las. Minha visão se expandiu e esse foi o pontapé inicial para que eu tomasse decisões importantes sobre o rumo da minha vida me baseando única e exclusivamente nas minhas próprias vontades.


Ao acessar o arquivo de clippings do meu Kindle me assustei com a quantidade de trechos destacados pois - por não ter conseguido definir quais foram os meus capítulos favoritos - decidi comentar brevemente sobre cada uma das citações que mais me identifiquei e - como foram várias - precisei reduzi-las ao máximo. Restaram 11 e, ainda que continue sendo muita coisa, tive que deixar no mínimo 10 de fora. A frase que utilizei no início dessa postagem ("meu Deus, alguém invadiu minha mente e expôs tudo o que estou vivendo e sentindo") nunca fez tanto sentido.

CITAÇÕES:

"Escrevo para saber que tenho bordas, como um morto na cena do crime. Talvez escrever me salve diariamente de não enlouquecer de verdade." (Página 5)
Ter lido essa frase logo no início do livro me impactou profundamente e me fez viajar no tempo. Lembrei de todas as razões que me levaram a começar a escrever e concluí que, de fato, sem a escrita teria sido impossível superar algumas situações. Interpretei o "bordas" como limites pois o ato de colocar no papel nossos sentimentos e pensamentos faz com que tenhamos uma visualização palpável do que somos - o que, ao menos para mim - é impossível fazer de outra forma senão essa.

"Quando comecei a escrever, foi para não me assustar tanto guardando tanto só para mim." (Página 5)
E - pegando o gancho do que estava falando sobre a citação anterior - escrever também é para mim uma maneira de mensurar. Só temos consciência da importância que algo tem para nós quando o expomos. Guardar faz com que esse algo  - principalmente se for negativo - se torne maior do que é de fato. Escrever não resolve nenhum problema, mas te mostra o caminho para a solução de todos eles.

"Pode parecer papo de velha, e claro que a coisa piora com a idade. Mas eu já pensava essas coisas aos quinze anos. Eu sempre pensei essas coisas, desde que comecei a pensar coisas." (Página 8)
Eu já pensava essas coisas aos 5 anos quando abraçava o meu pai de olhos abertos na esperança de registrar aquela cena eternamente na minha mente. Eu já pensava essas coisas aos 5 anos quando - como se estivesse rezando um terço eterno - pedia para Deus proteger o meu pai 24h por dia na minha mente (faço isso até hoje acrescentando meus irmãos e meu noivo). Eu já pensava essas coisas aos 5 anos quando decidi que não repetiria os erros da minha mãe. [...] Eu já pensava essas coisas.

"Como se faz para ir a qualquer lugar sem achar isso gigantescamente insuportável? Sem ficar cansada antes mesmo de ir?" (Página 10)
No ápice das minhas crises essa se torna uma tarefa árdua e é uma das coisas que mais me incomoda por dificultar o cumprimento das minhas obrigações diárias.

"A ansiedade é como se existir fosse uma crise de abstinência de algo que não existe” (Página 58)
"O pânico é a necessidade urgente de uma cama que não existe." (Página 62)

"Meus pais estão envelhecendo e isso é triste e assustador." (Página 11)
É desesperador imaginar a minha vida sem o meu pai. Me dá uma aflição tão intensa que só de estar escrever sobre me causou palpitação. Não vou me estender porque realmente não sou capaz, mas espero nunca precisar sentir a dor real de perdê-lo.

"Me toquei de que todos nós morreríamos, minha mãe morreria, eu morreria, aquele casal na minha frente morreria, o cara que eu estava tentando esquecer (e que ideia ir sozinha para Paris!) morreria, o bebê cantor Jordy talvez já tivesse morrido, porque nunca mais se falou dele, e comecei a de fato passar muito mal." (Página 12)
Essa foi a descoberta mais dura da minha vida. A morte é a nossa única certeza, porém nunca havia refletido sobre o que ela significava de fato porque a minha fé era maior do que meus medos. Quando isso mudou e me dei conta do inevitável destino de todos nós foi como se minha mente implodisse. E até hoje tento me reconstruir em meio aos escombros que restaram após toda a destruição.

"É como se minha mente fosse uma chaleira e, de repente, apitasse antes de derramar." (Página 19)
Além de refletir em excesso, eu também penso em todas as possibilidades ruins que podem acontecer com 3 objetivos: 1) tentar impedir que ocorra simplesmente porque me antecipei 2) tomar uma atitude que impossibilite tal fato 3) não ser pega de surpresa. É uma neurose diária, ininterrupta, angustiante e dolorida.

"Eu poderia parar, mas não é o caso. Poderia não pegar outro quadradinho do chocolate. Não é nem pelo prazer, é para “fazer parar”. Acabar com o chocolate para que eu não fique com o pensamento apitando: “tem lá um chocolate”." (Página 84)
Fiquei muito assustada ao ler isso porque SEMPRE fui assim e nunca entendi muito bem o motivo. Enquanto meu irmão comia um quadradinho do chocolate e guardava o resto para depois, eu enfiava tudo na boca porque não conseguia parar de pensar que havia um chocolate na geladeira.

"As pessoas rasas são mais felizes, mas elas nem sentem isso de verdade porque são rasas, então não vale." (Página 88)
E, dentre todas as citações que separei, essa foi a mais reconfortante. Uso muito o termo "pessoas rasas" na minha vida (Léo que o diga 😂) e foi a primeira vez que vi/li alguém o utilizando. Espero não estar sendo redundante, mas é impossível não destacar o quão maravilhoso é não se sentir intelectualmente solitária (não que eu seja um gênio, só não encontrei uma palavra melhor para me expressar 😂). 


CONCLUSÕES FINAIS: Nunca havia me identificado tanto com um livro quanto me identifiquei com esse e acredito que grande parte das pessoas que sofrem de ansiedade também se identificarão, porém se eu tivesse que escolher apenas um grupo de pessoas para recomendá-lo, escolheria aquele dos que convivem com o(s) ansioso(s). Às vezes esquecemos que enfrentar esse mal é tão difícil para nós quanto para quem está ao nosso lado e muita das vezes a intensidade dos sentimentos nos impede de explicá-los e - consequentemente - de sermos compreendidos. Acredito que esse livro possa dar um norte para quem está disposto a ajudar quem ama.


E é isso.

Até a próxima!

Beijos,
Isabella Proença.

sexta-feira, 16 de março de 2018

Kindle Paperwhite

sexta-feira, março 16, 2018 2
Oi pessoal, tudo bem? Espero que sim!

Em janeiro comprei meu tão sonhado Kindle paperwhite e hoje - depois de alguns livros já lidos - venho compartilhar com vocês todo o processo de compra e, é claro, resenhá-lo! 😍


Não lembro o momento exato em que tomei conhecimento da existência dos eReaders, mas confesso que o conceito não me agradou de cara. Assisti diversos vídeos sobre o Kindle, sobre o LEV e sobre Kindle X LEV e só conseguia pensar que um "tablet" jamais substituiria um livro físico na minha vida. Na época não estudava nem trabalhava e tinha todo o tempo livre do mundo para ler livros de quaisquer tamanhos no conforto da minha cama.

Os anos se passaram e em 2016 comecei a trabalhar, entrei na faculdade e minha vida se tornou uma loucura! Ler se tornou uma missão quase impossível. Em 365 dias li apenas 2 livros (ambos em PDF durante um feriado prolongado). Estava tão atarefada que no início sequer pensava nisso, mas depois de alguns meses a ausência de leitura afetou minha capacidade de escrita e aí o incômodo foi inevitável.

Inesperadamente saí do meu emprego, troquei de curso, mudei de universidade e, ao ingressar no meu primeiro estágio, encontrei um estímulo inédito para leitura online. Tanto minha supervisora quanto a chefe do RH da empresa eram (e ainda são) viciadas em livros e liam (e ainda leem) ebooks e PDFs. Naquela altura só havia lido 2 livros dessa maneira (os que citei no parágrafo acima) e simplesmente detestava, mas quando "não tem tu, vai tu mesmo", né?! Em aproximadamente 2 meses li 6 livros em PDF pelo meu celular e esse número só não cresceu porque fui assaltada e fiquei 5 meses usando o celular minúsculo do meu priminho de 7 anos. 

Esses 5 meses foram suficientes tanto para que eu perdesse o costume de ler pelo celular quanto para que eu fosse - 2 meses depois do assalto - repentinamente dispensada do bendito estágio. Resultado: sem a ferramenta e sem o estímulo. Consegui outro estágio depois de 2 meses de procura e no mês seguinte comprei um celular novo, porém não consegui (e não consigo até hoje) desempenhar nele as atividades que desempenhava com facilidade no anterior e ler é apenas uma delas.

Foi através da blogueira Luísa Accorsi que lembrei da existência do Kindle e - pela primeira vez - desejei ter um eReader. Pesquisei sobre cada detalhe e fiquei numa dúvida mortal entre o Kindle e o LEV. No fim do ano passado a empresa que estagio (a famosa "empresa dos sonhos") presenteou os estagiários, aprendizes e funcionários com um gift card de R$300,00. Ao procurar as lojas que o aceitavam encontrei a Saraiva e - depois de muitos questionamentos internos - decidi: "vou comprar o LEV". 

Fui na Saraiva do Shopping Tijuca e tanto o LEV Fit quanto o LEV Neo estavam disponíveis para acesso no mostruário e graças a isso me livrei de uma possível roubada: a lentidão de ambos era absurda e me fez desistir na hora. Fiquei extremamente decepcionada e ainda mais chateada pois o gift card só era aceito em lojas físicas e não há filial da Amazon aqui no Brasil.

Depois de algumas semanas fui no Ponto Frio do Shopping Tijuca com meu noivo para analisarmos os preços e resolvermos se valeria a pena comprarmos alguns utensílios com o meu gift card e a surpresa: o Kindle estava à venda! Fiquei super animada, porém novamente cheia de questionamentos internos pois havia me convencido a comprar coisas de casa. O Léo a todo momento dizia que eu deveria gastá-lo comigo, mas o maior julgamento é sempre o próprio e saímos de lá sem levar nada.

Conversei com Deus e o mundo, fiz tempestade em copo d'água e dramatizei horrores até que - dias depois - finalmente optei por comprar o Kindle. Saí do estágio, voltei no mesmo Ponto Frio e ao chegar lá fui informada que o estoque estava zerado. Quis dar um tapa na minha própria cara, porém algo me disse para ir em outro Ponto Frio e, seguindo meus instintos, fui - com poucas esperanças - no da Uruguaiana. A vendedora me informou que só havia 1. Fiquei feliz, mas quando ela estava finalizando a compra no sistema apareceu um erro: produto reservado. Quis dar outro tapa na minha própria cara, porém ela disse que iria verificar se estava pago. Não estava e ela foi no estoque liberá-lo. Rolou outro probleminha que não entendi direito, mas no fim deu tudo certo e, com a graça do meu senhor Jesus Cristo, o comprei. 


E agora, feito todo o detalhamento, irei compartilhar as informações de forma mais objetiva. 

• ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS: tamanho, peso e etc.

1. Iluminação embutida: sim (4 LEDs).
2. Mudança de página: tela sensível ao toque.
3. Resolução: 300ppi.
4. Cores: preta ou branca.
5. À prova d'água: não.
6. Tempo de bateria: semanas.
7. Conectividade: Wi-Fi ou Wi-Fi + Free 3G.
8. Peso: Wi-Fi - 205g | Wi-Fi + Free 3G - 217g.
9. Dimensões: 169 x 117 x 9.1 mm.
10. Tela: antirreflexo.
11. Armazenamento: milhares de eBooks.

Fonte: Amazon.

• PREÇO: quanto custou?

R$399,00 na promoção do Ponto Frio (no site da Amazon estava bem mais caro). Paguei R$300,00 com o gift card e passei o restante no cartão de crédito.

• PRIMEIRAS IMPRESSÕES: embalagem, manuseio e desempenho.

Veio muito bem embalado na caixinha e parcialmente carregado. O único item presente na mesma além do próprio Kindle é um cabo USB. Como havia lido muito sobre ele, não tive nenhuma dificuldade ao manuseá-lo (as funções são bem simples e objetivas). O coloquei para carregar apenas para completar a carga e continuei acessando. Fiz a assinatura do Kindle Unlimited durante os 30 dias de teste gratuito e baixei alguns livros. Logo de cara me surpreendi com o desempenho do mesmo, não tem nem comparação com o LEV: super rápido!


• PAPERWHITE: por que não comprou o mais barato?

O Kindle "normal" estava menos de R$200,00, mas não valeria a pena para mim pois não possui LED. Acredito que essa seja a única - e crucial - diferença entre ele e o Paperwhite. A minha intenção ao adquirir um eReader era a de facilitar e possibilitar a leitura em condições em que o livro físico não fosse prático e a ausência de luz dificultaria a leitura em ambientes escuros (ônibus intermunicipal a noite, por exemplo). Fora que o interruptor do meu quarto não é do lado da cama e não tenho abajur no criado mudo, então ele também me poupa de ter que levantar para desligar a lâmpada. 😂

• UTILIDADE: as suas expectativas foram atingidas?

Não só atingidas como também superadas! Não uso meu Kindle apenas para ler, mas também para estudar. Havia lido em alguns lugares que a visualização do PDF no Kindle não é muito boa, porém discordo veementemente: coloco todas as minha apostilas da faculdade nele através do cabo USB e as leio tranquilamente. Obviamente as opções de estilo e tamanho de fonte não estão disponíveis nesse formato, mas as duas principais (destaque e nota) estão e são mais do que suficientes para mim.

• DURABILIDADE E MANUTENÇÃO: é frágil?

Não é frágil, mas requer alguns cuidados básicos em relação à quedas e água (como qualquer eletrônico). No mercado existem diversas opções de cases e películas e no início me recusei a adquirir pois considero o valor desses acessórios um tanto quanto exacerbados, mas em pouco tempo percebi que o Kindle estava ficando arranhado e fui obrigada a me render.

Meu coordenador me indicou o site Webookers (que possui preços um pouco mais acessíveis) e comprei uma case lá por R$79,90 (não é algo barato, porém é necessário).

Ps.: tive um problema com a case (o fecho magnético soltou com pouquíssimo tempo de uso) e ao contactar a loja sequer pediram a comprovação do defeito - me enviaram outra dias depois sem cobrar absolutamente nada. MELHOR ATENDIMENTO DA VIDA, INDICO MUITO! (Webookers)


• RECOMENDA: todos deveriam ter?

Super recomendo, mas acredito que seja um dispositivo para um público específico (diferente de um smartphone, por exemplo). Para quem é apaixonado por leitura e tem a vida agitada considero um item obrigatório, mas para quem deseja somente um objeto mais prático para estudo e ficou interessado em comprar um eReader por ser mais barato que um tablet, é melhor economizar um pouco mais e investir em um tablet pois nenhum eReader possui editor de textos. No meu caso foi a melhor compra que já fiz em toda a minha vida!


E é isso, gente!

Essa foi a minha primeira resenha tecnológica e espero que seja útil para vocês. Caso surja alguma dúvida sobre algo que eu não tenha dito, deixem nos comentários que irei responder o mais rápido possível.

Até a próxima!

Beijos,
Isabella Proença.

terça-feira, 13 de março de 2018

18º aniversário do meu irmão

terça-feira, março 13, 2018 0
Oi pessoal, tudo bem com vocês? Espero que sim! 

No post de hoje venho - com um atraso considerável - contar como foi o aniversário de 18 anos do meu irmão. 18 ANOS!!! Meu Deus, inacreditável...

Pra quem não sabe, eu e o Lucas temos 4 anos de diferença de idade. Não é muita coisa, mas na infância parecia ser. Agora que ele está com 18 e eu estou com 22 é bem estranho porque ele está maior do que eu, a voz engrossou [...] Ele se tornou um homem de verdade. Eu fico aqui pensando: "é, meu bebezinho já está desse tamanho" e sinto uma sensação esquisita, porém muito boa.

Agradeço a Deus pela vida dele, por ele ser essa pessoa maravilhosa - uma das melhores que já conheci - e, apesar da criação do nosso pai e da mãe dele ter contribuído para isso, acredito que metade do mérito é dele, é da sua própria natureza.

Mas enfim, esse ano - diferente dos anteriores - participei das duas comemorações. Todo ano há duas comemorações, mas costumo estar presente em apenas uma delas - que é a comemoração junto com nosso pai. Porém ano retrasado eu e a mãe dele (como já falei nesse post aqui) fizemos as pazes e eu estive presente na comemoração com ela também.

A comemoração com ela aconteceu no próprio dia do aniversário (17/01/18, quarta-feira) e nós fomos em um rodízio de pizzas na Dutra, na altura de Nova Iguaçu: a Petiscaria Imperial.

A comemoração com nosso pai foi um pouco mais tardia (quase 2 semanas depois), mas fiz questão que acontecesse. Fomos - como sempre - no Shopping Via Brasil (que fica entre a Dutra e a Av. Brasil).

Irei compartilhar com vocês um pouco desses dois momentos super significativos pra gente.


Como nunca fazemos nada diferente, a ideia inicial era bolar algo inédito. Então - com certa antecedência - comecei a pesquisar novas possibilidades. Pesquisei paintball, scape 60, clube de tiro, patinação no gelo, teatro e uma infinidade de opções, porém sempre havia algum problema e, quando não havia, o valor era exacerbado.

Nós ficamos nesse impasse durante um bom tempo até que a Eliane (mãe do Lucas) me mandou uma mensagem no whatsapp alguns dias antes do aniversário dele dizendo que conseguiu convencê-lo a comemorar no rodízio de pizzas (que falei acima). Obviamente essa opção também passou pela minha cabeça (comida é comigo mesma), mas não a cogitei de fato por dois motivos: 1) nosso pai é diabético 2) meu irmão come que nem um passarinho (vocês não têm noção, é meu extremo oposto nesse quesito).

Enfim, ela convidou eu e o Léo e, como saio do estágio 14h e estava marcado para 19h, confirmei a minha presença, mas não a do Léo pois o dia e o horário eram ruins para ele pois inviabilizavam a volta para casa.

No dia liguei para o restaurante e fiz a reserva. Saí da firma, passei em casa, tomei banho e me arrumei lá. Nosso pai estava em casa e Eliane foi me buscar - junto com o meu irmão e o marido dela. Nosso pai foi no portão parabenizar o Lucas e logo em seguida fomos.


Ao chegarmos lá alguns dos tios do Lucas já estavam o esperando: tia Simone com o marido e o filhinho e o Cleiton com a esposa. Depois chegou o Rodrigo com a esposa e a tia Cátia sozinha.

Há muitos anos não via algumas daquelas pessoas (pessoas essas que fizeram parte da minha vida praticamente integralmente, pois - tirando a tia Simone - quando nosso pai era casado com a Eliane morávamos em uma casa - a que meu irmão mora atualmente - que fica no mesmo quintal que as casas deles) e é engraçado como, apesar do tempo ter passado, há coisas que não se perderam. Logicamente não estou presente na vida deles e eles também não estão presentes na minha, porém não nos "desconhecemos", entendem? E isso me agradou bastante, me senti extremamente confortável, demos boas risadas, comemos demais... Foi ótimo! A única queixa que tenho a fazer é a ausência do meu pai, mas essa é uma longa história que provavelmente jamais será tema de publicação aqui no blog.

O Lucas demonstrou estar bem feliz e esse foi o fato mais importante, pois o dia era dele. Porém - no rodízio de pizzas - ele comeu - sem brincadeira - nada mais nada menos do que 3 PEDAÇOS de pizza: 1 mussarela e 2 calabresa.

No restaurante também havia a opção de rodízio de petisco e de carne (com a pizza inclusa) - que a maioria, inclusive eu, não quis - e apenas o Rodrigo, a esposa e a tia Cátia escolheram.

O valor não era tão alto, mas eu não estava me sentindo bem fisicamente. Havia tomado a vacina contra a febre amarela no dia anterior e, pasmem, estava apresentando quase todos os sintomas da doença: febre, dor de cabeça, calafrios, mal-estar e náusea.

Eu, é claro, tentei relevar. Estava nervosa, mas não quis demonstrar. No final comentei com eles, porém não fiz grandes alardes. Tentei bloquear os pensamentos neuróticos na minha mente - que até então não eram tão fortes.

Quando nos satisfizemos  (lê-se quase explodimos de tanto comer) fomos tirar algumas fotos (tanto dentro do estabelecimento quanto fora). O Lucas, pra variar, resistiu no início, mas - como sempre - venci na insistência (kkkk).



Fiz um vídeozinho de bobeira - só para implicar - que acabou ficando super engraçado e (apesar de não saber como funciona o armazenamento de vídeo aqui no blogger) o deixarei aqui embaixo para vocês assistirem.


A Eliane, o marido dela e o Lucas me levaram pra casa e - cortando brevemente o assunto principal - chegando avisei ao nosso pai que não estava bem e listei o que sentia. Ele ficou levemente desesperado (porque é 8 ou 80 como seus filhinhos: ou é totalmente indiferente ou se dedica com toda sua alma, sem meio-termo) e, por "coincidência", nosso Tio Nilson (que é pastor) estava a caminho lá de casa. Ele me orou e Cris e papai me medicaram. Nossas primas (Nathália e Sheila) também estavam lá - o que é um milagre.

Fui dormir e, apesar de não tão legal externamente, estava infinitamente feliz internamente.

(No outro dia fui para o estágio normalmente, a única diferença é que fui de tarde. Sobrevivi! Não se preocupem! Kkk.)


Sobre a comemoração com nosso pai, acabou sendo no domingo (28/01/2018) e levantamos um debate em que 3 não foram capazes de (con)vencer 1: nosso pai, eu e o Léo versus o Lucas. Nós 3 queríamos ir no Norte Shopping com os seguintes objetivos: 1) almoçar, 2) comprar o presente de aniversário dele e 3) assistir - no Engenhão - o jogo Botafogo X Boa Vista, porém - após o fiasco da temporada passada - meu irmão prometeu que não iria no estádio assistir o Botafogo esse ano e não deu o braço a torcer. Foi uma das poucas vezes que insistir não surtiu efeito, ele estava irredutível. Fomos então no Shopping Via Brasil (que citei no início do post).

O Léo havia acabado de conseguir um emprego (uhu!) e não fomos no cinema tanto porque não havia nenhum filme interessante em cartaz quanto porque o Léo precisava comprar algumas coisas pra ele - e o Léo comprando é só Jesus na causa.

Ao chegarmos a primeira coisa que fizemos foi almoçar. O Lucas - do contra todavida - já havia comido. Comprei strogonoff de camarão pra mim e pro nosso pai e burguer king pro Léo. Conversamos um pouco e depois fomos para sobremesa: comprei milkshake de ovomaltine do Bob's para eles e fondue de frutas pra mim. Não costumo pagar tudo quando saímos juntos, mas dessa vez fiz questão pois estava me sentindo mal pela demora da nossa comemoração esse ano.

O Léo foi comprar as coisas dele e depois de um tempo meu pai decidiu esperar em um lugar X e o Lucas continuou comigo. Tivemos alguns problemas com meu cartão da Leader, porém entre mortos e feridos salvaram-se todos e no fim deu tudo certo. Nosso pai já estava levemente irritado com a demora e ficou ainda mais quando se deparou com a fila para pagar o estacionamento (2 dos 3 guichês não estavam funcionando).

No meio disso tudo ainda não havia comprado o presente do Lucas e aproveitei que a fila ficava em frente a Riachuelo para entrar lá com ele e procurar uma calça bege/marrom. Há uns meses nosso pai deu uma blusa verde militar pra ele e ele não gostou muito porque disse que é simples e eu disse que ficaria linda com uma calça dessa cor.

Para nossa felicidade encontramos uma do número dele e ele levou outras duas para o provador para o caso de não gostar dela.

Sobre o provador: quando entramos na loja a primeira coisa que chamou nossa atenção foi um banheiro químico laranja fluorescente no meio das araras de roupa. Ficamos sem entender o que aquilo estava fazendo ali, mas não por muito tempo. Ao pegarmos as 3 calças para ele levar ao provador fomos informados que aquele "banheiro químico" era, na verdade, o 8provador masculino e caímos na risada! Kkkk. Não tinha vaso nem nada nele, só um espelho de corpo inteiro, ganchos para pendurar roupa e uma iluminação bem boa.

Ele gostou de todas as calças, mas escolheu a bege () pois iniciaria a faculdade em breve (começou dia 09/03/18) e as outras eram iguais a todas que ele tem. Fomos para a fila do caixa, pagamos e nosso pai e o Léo ainda estavam na fila para pagar o estacionamento.

Sobre a fila para pagar o estacionamento: quando chegou a vez do nosso pai ele ouviu o atendente resmungando sobre o cliente anterior "filho da puta, acabou com meu troco" e começou a rir. O atendente olhou para ele assustado e nós não entendemos nada, só depois ele nos explicou! Kkkk.

Fomos para casa e ainda deu tempo deles assistirem o 2° tempo do jogo (que terminou em 1 X 0 para o Botafogo). O Léo foi embora assim que o jogo acabou porque teria que trabalhar no dia seguinte e o Lucas ficou lá em casa até a hora do nosso pai buscar a Cris na igreja.



Além das duas comemorações também houve as tradicionais parabenizações no Facebook. Preparei meu textinho - com todo amor e carinho - com antecedência para ser a primeira a publicar na linha do tempo dele, mas nosso paizinho - estilo The Flash - conseguiu ser mais rápido do que eu.


Mas tudo bem: o que realmente importa é que o Lucas saiba o quanto nós o amamos e tudo o que desejamos para ele.

Publicação do nosso pai no facebook:


Minha publicação no facebook:


"Hoje o meu irmão está completando 18 anos. Meu irmãozinho, meu bebê está atingindo a maioridade. Nossa! Como o tempo passa, viu?

As minhas memórias são tão recentes que quando penso na nossa infância é como se eu a revivesse. Os jogos no videogame e no computador, as séries e os desenhos na TV, as brincadeiras no quintal e no corredor, os brinquedos espalhados por todos os cômodos da casa, a beliche do quarto que dividíamos...

Eu tinha/tenho mania de fazer cálculos mentais e certo dia constatei que o Lucas só faria 15 anos em 2015. Esse ano era tão bizarramente distante na minha cabeça que parecia que nunca chegaria, mas olha só onde estamos: 2018! O ano em que o meu menininho se torna oficialmente um homem.

Meus desejos para você, irmão, são tão profundos que descrevê-los se torna uma tarefa árdua. Como representar através de palavras tudo de melhor que o mundo pode oferecer? Como regidir com a intensidade real o fato de que eu daria a minha vida por você sem pensar duas vezes? Como explicar, pela graça de Jesus Cristo, que eu te amo mais que qualquer outra coisa que há no universo? E como te fazer acreditar que estou chorando ao escrever tudo isso sem você me chamar de doida? Kkkkk.

É incrível como vejo em você uma versão (super) aprimorada de mim. Com qualidades incontáveis, raras e maravilhosas e com defeitos que - se bem redirecionados - te levarão ao topo no futuro: a teimosia que se transformará em convicção, o fato de ser uma pessoa reservada e observadora que te dará o discernimento necessário nos momentos cruciais da sua vida.

Perfeição não existe, eu sei, mas o orgulho e a admiração que sinto por você são tão imensos que a cada dia que passa você me inspira a ser alguém melhor: mais verdadeira, menos egoísta e mais fiel a tudo ao meu redor.

Se eu puder te fazer um pedido, gostaria que acreditasse mais em si mesmo e entendesse o potencial que existe dentro de você. Imagino que seja difícil de enxergar por ser algo nato, porém não é impossível. Você carrega ele consigo e o transmite para todos que estão dispostos a vê-lo. Você não é só um cara, você é O cara. Inteligente e capaz de ser e fazer o que quiser com maestria. Não digo isso porque sou sua irmã, digo porque sou realista. Tenha fé nos seus sonhos e faça de tudo para que eles sejam concretizados: será um caminho sem volta.

Conte comigo pra absolutamente tudo, desde as coisas mais simples até as coisas mais sérias. Sempre vou estar com você, por você e, não importa a situação, nunca sairei do seu lado. Meu papel de irmã mais velha é te proteger, cuidar de você, te aconselhar e ser chata às vezes porque se não fosse assim não seria eu! Kkkk. Pode confiar em mim.

E por último, mas não menos importante: obrigada! Obrigada por ser tão incrível, por ouvir meus dramas, por ser o melhor irmão do mundo, por me deixar ganhar na insistência (kkkk), por me dar os melhores conselhos e por ser o melhor presente que já recebi na vida.

Feliz aniversário, meu amor! Que Deus te abençoe, proteja, ilumine e guie. Saúde, paz, amor, prosperidade e sucesso! 😍

Ps.: No fim do ano você estará tatuado na minha pele de alguma forma. #aceitaquedóimenos 😜

Nunca
Esqueça
O
Quanto
Eu
Amo
Você

#dezoito #meubebêcresceu #jápodedirigir #maistardequeroselfie #tôvelha #coisamaislindadomundo 💗"


E foi assim que meu irmão(zinho) se tornou maior de idade.

Até a próxima!

Beijos,
Isabella Proença.

"Às vezes os melhores amigos nascem e crescem ao nosso lado, mas só os reconhecemos realmente quando amadurecemos."

quarta-feira, 7 de março de 2018

Como economizar dinheiro em compras online?

quarta-feira, março 07, 2018 15
Oi pessoal, tudo bem com vocês? Espero que sim!

Estava olhando minhas postagens antigas e percebi que já compartilhei dicas sobre variados assuntos (maquiagem, cabelo, unhas, aplicativos, restaurantes, pousadas, domínio, layout e etc), mas nenhuma delas foi sobre gestão financeira e confesso que isso me deixou um pouco desapontada comigo mesma.

Desde 2016 me considero uma pessoa econômica (na medida do possível) e procuro reduzir meus gastos ao máximo tanto para poupar dinheiro quanto para juntar visando objetivos maiores.

E é exatamente por isso que amo fazer compras online: (quase) sempre é mais barato que na loja física (pois requer custos menores de manutenção) e pode ser feita em qualquer lugar, inclusive no conforto da nossa casa (e se pararmos para pensar ainda evita gastos com gasolina/passagem e alimentação).

Ademais, estou no 4° período de administração e, pensando nisso, resolvi ir além e compartilhar com vocês algumas dicas de como pagar ainda mais barato comprando em lojas virtuais.

Consegui dividir e classificar todas elas em seis categorias. Vamos lá? :)


1- Pesquise.

Essa dica pode parecer meio óbvia (e é!), mas é uma das mais importantes. Pra vocês terem noção: em uma pesquisa rápida (e superficial) nesse exato momento no Google encontrei uma variação de R$538,16 (!!!) entre o menor e o maior preço do meu smartphone (J7 prime). Não tenha preguiça! Até porque hoje em dia nem é mais totalmente necessário acessar cada um dos sites pois o próprio Google lista todos eles, bastando apenas digitar o nome do produto. Dois minutinhos do seu tempo farão uma grande diferença no seu bolso.

2- Acompanhe o produto e possíveis promoções.

(Principalmente) quando o custo do produto é mais elevado é importante monitorar suas variações de preço para não correr o risco de pagar X e no dia seguinte vê-lo custando metade do valor. A não ser que você esteja precisando daquele objeto com urgência, acho válido esperar que ele entre em promoção. 

3- Frete.

Às vezes o produto custa R$200,00 em um site e R$180,00 no outro, porém o frete do primeiro é grátis e o do segundo é R$60,00. O mais caro acaba saindo mais barato.
E quando não há como fugir do frete caro uma boa opção é dividí-lo com algum conhecido que também queira fazer uma compra no mesmo site que você.

4- Descontos por cadastro e redes sociais.

Algumas lojas online dão descontos de até 15% na primeira compra, pelo cadastro ou pelo login de alguma rede social e, apesar de parecer uma porcentagem pequena, quanto maior o valor, maior a diferença. Use (ou crie) e-mails diferentes para fazer vários cadastros e sempre ter esse desconto.

5- Forma de pagamento.

Essa penúltima dica é super importante e requer muita atenção. Geralmente quando vemos um preço muito bom em fontes garrafais ele vem acompanhado de letrinhas minúsculas que dizem: "no boleto bancário". À vista é sempre mais barato e à prazo tende a ter juros dependendo da quantidade de parcelas (exceto no cartão da loja). 

6- Cupom de desconto.

E como o melhor sempre fica por último, eis meu método favorito e mais utilizado: cupons! Sou a louca dos cupons e não compro nada online antes de checar se há algum  disponível para aquela loja (aprendi com meu paizinho!). E dentre todos os sites que existem por aí, o meu preferido é o Cupom Válido: tanto pela praticidade quanto pela eficiência. Não precisa de cadastro (!!!), basta entrar no site, escolher a loja e pegar o cupom. Simples, rápido e gratuito - como a gente gosta! Acessem clicando aqui.

Ps.: Está rolando um descontinho todo especial na Marisapeguem o cupom clicando aqui.


E é isso!

Trarei mais postagens sobre assuntos como esse e em breve compartilharei com vocês minhas principais comprinhas dos últimos tempos (com valores).

Espero que gostem e que as dicas sejam úteis.

Até a próxima!

Beijos,
Isabella Proença.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Um ano sem refrigerante – Eu consegui!

segunda-feira, fevereiro 05, 2018 2
Oi pessoal, tudo bem com vocês? Espero que sim!

As postagens atrasadas de 2017 finalmente acabaram e hoje o blog inicia 2018 oficialmente. Feliz ano novo! Kkk.

Como já puderam ler no título, eu cumpri o desafio com êxito e não poderia estar mais feliz com isso. É uma sensação maravilhosa honrar os compromissos feitos consigo mesmo e, sem dúvidas, foi um sacrifício recompensador. 

Mas como nem tudo são flores, irei compartilhar os altos e baixos desses 365 dias e todas as mudanças internas e externas geradas em mim.


Já tentei fazer dieta inúmeras vezes, mas nunca consegui manter por mais de uma semana, então não tinha ideia de como o meu corpo e - principalmente - a minha mente se comportaria nesse cenário. 

Lembrando que: meu intuito não foi/é a perda de peso e sim a erradicação de um hábito ruim. (SAIBA MAIS)

No início passei por uma desintoxicação pesada de 10 torturantes dias. Parecia que meu corpo estava expulsando todos os resquícios de refrigerante que restavam. Passei tão mal que desidratei, desmaiei e parei na emergência (mas não foi nada grave, graças a Deus!).

Depois desse susto regrei minha alimentação durante algumas semanas, mas logo me rendi aos meus desejos calóricos. A única coisa que realmente permaneceu fora da minha vida foi o refrigerante.

No MC Donald's bebia suco de uva ou laranja, no Subway pedia para trocar o refil por uma garrafa de água, nos rodízios chamava o garçom para retirar o refil da comanda, nos almoços de família e festas em geral bebia água (na maioria das vezes não tinha suco) e, pasmem, em algumas ocasiões ficava com sede mesmo. 

Quando você para de fazer algo que todo mundo faz começa a enxergar coisas que não percebia antes: apesar da ausência do álcool, o refrigerante não deixa de causar dependência; e, é claro, se sente excluído: "não bebe refrigerante?", "sério?", exatamente a mesma reação que as pessoas tinham quando eu não consumia bebidas alcoólicas. 


Sucumbi a esse vício? Não. Me livrei dele? Também não. 


Muitas pessoas me disseram que depois de alguns meses eu me acostumaria e não sentiria mais vontade de beber, porém aconteceu o oposto: conforme o tempo passava a "necessidade" aumentava. Uma coisa que eu fazia muito nessas situações e ajudava bastante era - não se assustem - cheirar o refrigerante. Coisa de viciado, mas só de sentir o cheiro eu já me acalmava.

Porém o mais bizarro de tudo é que eu chegava a sonhar, gente! E o sonho era tão real que eu até acordava chateada porque por alguns instantes acreditava que realmente havia bebido o refrigerante. Eu sentia o gosto e demorava pra processar que tinha sido apenas um sonho. Surreal!

Confesso que nas últimas semanas do desafio só de lembrar do gosto da coca-cola ficava ansiosa. Estava - quase literalmente - contando as horas para que o dia 02/01 chegasse. E ele chegou! EU CONSEGUI!


O que eu senti ao tomar meu primeiro gole depois de um ano? Nada, eu não tomei.


Se há algo que aprendi no meio disso tudo é que - apesar dos pesares - a gente se adapta. Me acostumei a pedir água e suco nos lugares ainda que não fossem minhas escolhas verdadeiras e a dizer a palavra "não" quando alguém me oferecia um copo. 

Os 365 dias se tornaram (mais de) 425 e acredito que esse número só irá subir - não porque não sinto mais vontade de beber refrigerante e sim porque tenho consciência do que tive que enfrentar (interna e externamente) para conseguir atingir esse objetivo. Seria muito injusto comigo mesma voltar de onde "suei a camisa" para sair.

Nunca mais beberei? Não sei, é impossível afirmar algo de modo definitivo, porém não é algo que planejo fazer no momento. O que posso dizer é que estou muito orgulhosa de mim mesma!

"Quando temos fé e força de vontade, os resultados daquilo que fazemos superam nossas expectativas."

E o conselho que deixo para vocês é: não deixem para amanhã o que vocês podem fazer hoje. Cuidar de si mesmo (em todos os sentidos) exige pressa e dedicação. Pretendo me desafiar ainda mais a cada dia visando sempre melhorias na minha qualidade de vida. Experimentem fazer o mesmo, garanto que só trará coisas boas!

Até a próxima!

Beijos,
Isabella Proença.