segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Um ano sem refrigerante – Eu consegui!

Oi pessoal, tudo bem com vocês? Espero que sim!

As postagens atrasadas de 2017 finalmente acabaram e hoje o blog inicia 2018 oficialmente. Feliz ano novo! Kkk.

Como já puderam ler no título, eu cumpri o desafio com êxito e não poderia estar mais feliz com isso. É uma sensação maravilhosa honrar os compromissos feitos consigo mesmo e, sem dúvidas, foi um sacrifício recompensador. 

Mas como nem tudo são flores, irei compartilhar os altos e baixos desses 365 dias e todas as mudanças internas e externas geradas em mim.


Já tentei fazer dieta inúmeras vezes, mas nunca consegui manter por mais de uma semana, então não tinha ideia de como o meu corpo e - principalmente - a minha mente se comportaria nesse cenário. 

Lembrando que: meu intuito não foi/é a perda de peso e sim a erradicação de um hábito ruim. (SAIBA MAIS)

No início passei por uma desintoxicação pesada de 10 torturantes dias. Parecia que meu corpo estava expulsando todos os resquícios de refrigerante que restavam. Passei tão mal que desidratei, desmaiei e parei na emergência (mas não foi nada grave, graças a Deus!).

Depois desse susto regrei minha alimentação durante algumas semanas, mas logo me rendi aos meus desejos calóricos. A única coisa que realmente permaneceu fora da minha vida foi o refrigerante.

No MC Donald's bebia suco de uva ou laranja, no Subway pedia para trocar o refil por uma garrafa de água, nos rodízios chamava o garçom para retirar o refil da comanda, nos almoços de família e festas em geral bebia água (na maioria das vezes não tinha suco) e, pasmem, em algumas ocasiões ficava com sede mesmo. 

Quando você para de fazer algo que todo mundo faz começa a enxergar coisas que não percebia antes: apesar da ausência do álcool, o refrigerante não deixa de causar dependência; e, é claro, se sente excluído: "não bebe refrigerante?", "sério?", exatamente a mesma reação que as pessoas tinham quando eu não consumia bebidas alcoólicas. 


Sucumbi a esse vício? Não. Me livrei dele? Também não. 


Muitas pessoas me disseram que depois de alguns meses eu me acostumaria e não sentiria mais vontade de beber, porém aconteceu o oposto: conforme o tempo passava a "necessidade" aumentava. Uma coisa que eu fazia muito nessas situações e ajudava bastante era - não se assustem - cheirar o refrigerante. Coisa de viciado, mas só de sentir o cheiro eu já me acalmava.

Porém o mais bizarro de tudo é que eu chegava a sonhar, gente! E o sonho era tão real que eu até acordava chateada porque por alguns instantes acreditava que realmente havia bebido o refrigerante. Eu sentia o gosto e demorava pra processar que tinha sido apenas um sonho. Surreal!

Confesso que nas últimas semanas do desafio só de lembrar do gosto da coca-cola ficava ansiosa. Estava - quase literalmente - contando as horas para que o dia 02/01 chegasse. E ele chegou! EU CONSEGUI!


O que eu senti ao tomar meu primeiro gole depois de um ano? Nada, eu não tomei.


Se há algo que aprendi no meio disso tudo é que - apesar dos pesares - a gente se adapta. Me acostumei a pedir água e suco nos lugares ainda que não fossem minhas escolhas verdadeiras e a dizer a palavra "não" quando alguém me oferecia um copo. 

Os 365 dias se tornaram (mais de) 425 e acredito que esse número só irá subir - não porque não sinto mais vontade de beber refrigerante e sim porque tenho consciência do que tive que enfrentar (interna e externamente) para conseguir atingir esse objetivo. Seria muito injusto comigo mesma voltar de onde "suei a camisa" para sair.

Nunca mais beberei? Não sei, é impossível afirmar algo de modo definitivo, porém não é algo que planejo fazer no momento. O que posso dizer é que estou muito orgulhosa de mim mesma!

"Quando temos fé e força de vontade, os resultados daquilo que fazemos superam nossas expectativas."

E o conselho que deixo para vocês é: não deixem para amanhã o que vocês podem fazer hoje. Cuidar de si mesmo (em todos os sentidos) exige pressa e dedicação. Pretendo me desafiar ainda mais a cada dia visando sempre melhorias na minha qualidade de vida. Experimentem fazer o mesmo, garanto que só trará coisas boas!

Até a próxima!

Beijos,
Isabella Proença.

2 comentários:

  1. a gente n nota, mas mt coisa vicia, chocolate...refris e assim vai parabéns pelo esforço bjo http://anaherminiapaulino.blog.uol.com.br/

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