Oi pessoal, tudo bem com vocês? Espero que sim.
A resenha de hoje é sobre um filme de guerra diferente de todos os outros que já assisti na minha vida.
- Título Original: Hacksaw Ridge;
- Data de lançamento: 26 de janeiro de 2017;
- Duração: 2h20min;
- Direção: Mel Gibson;
- Elenco: Andrew Garfield, Vince Vaughn, Teresa Palmer e mais;
- Gêneros: Drama, Guerra, Biografia;
- Nacionalidades: Austrália, EUA;
Durante a Segunda Guerra Mundial, o médico do exército Desmond T. Doss (Abdrew Garfield) se recusa a pegar em uma arma e matar pessoas, porém, durante a Batalha de Okinawa ele trabalha na ala médica e salva mais de 75 homens, sendo condecorado. O que faz de Doss o primeiro Opositor Consciente da história norte-americana a receber a Medalha de Honra do Congresso.
Antes de escrever uma resenha leio várias e dessa vez não foi diferente, mas confesso que me surpreendi com a opinião dos meus colegas blogueiros. Sempre deixo claro que não possuo conhecimentos técnicos sobre a indústria cinematográfica e que minha avaliação é única e exclusivamente sobre a história, logo compreendo críticas e pontuações mais específicas que não sou capaz de fazer, porém ler críticas tão severas em relação a religião de Desmond (já que estamos falando de uma biografia, ou seja, contexto real) mesmo após tudo o que sua fé e sua convicção o possibilitaram fazer, foi difícil de engolir.
Apesar de algumas modificações e até mesmo algumas ocultações (clique aqui para ver as diferenças), o filme permaneceu fiel a história verdadeira. Natural da Virginia, Desmond Doss cresceu em um lar conturbado. Seu pai - ex-militar - ainda carregava sequelas emocionais da Primeira Guerra Mundial: se tornou um alcoólatra e constantemente era agressivo e hostil, principalmente em relação a sua esposa - mãe de Doss.
Na infância, durante uma briga, Desmond atingiu a cabeça de seu irmão com um tijolo e quase o matou. De família Adventista, o ocorrido o fez refletir sobre assassinato e sobre um dos dez mandamentos de Deus: "não matarás".
Ainda assim ele não desistiu.
Apesar de algumas modificações e até mesmo algumas ocultações (clique aqui para ver as diferenças), o filme permaneceu fiel a história verdadeira. Natural da Virginia, Desmond Doss cresceu em um lar conturbado. Seu pai - ex-militar - ainda carregava sequelas emocionais da Primeira Guerra Mundial: se tornou um alcoólatra e constantemente era agressivo e hostil, principalmente em relação a sua esposa - mãe de Doss.
Na infância, durante uma briga, Desmond atingiu a cabeça de seu irmão com um tijolo e quase o matou. De família Adventista, o ocorrido o fez refletir sobre assassinato e sobre um dos dez mandamentos de Deus: "não matarás".
Anos se passaram e, já adulto, limpava as janelas da igreja que frequentava quando percebeu uma movimentação estranha na rua. Ao averiguar salva a vida de um rapaz que havia sofrido um acidente amarrando um torniquete em sua perna e o levando para o hospital às pressas.
Neste mesmo dia ele conheceu a enfermeira Dorothy - por quem se apaixonou instantaneamente - e revelou seu sonho de ser médico - que foi frustrado pela falta de recursos financeiros.
A forma com que o relacionamento dos dois nasce é linda, pura e verdadeira. Foi impossível conter o sorriso involuntário ao assistir.
Apesar da relutância de seu pai, Desmond decidiu se alistar para a Guerra após o ataque a Pearl Harbor, mas - diferente dos demais - sua intenção era servir como médico e não matar ninguém.
Ele deixou Dorothy, que a essa altura já era sua noiva, com a promessa de que se casariam assim que ele tivesse sua primeira folga.
No campo de treinamento tudo ocorria bem até Desmond relevar que não tocaria em armas e que não poderia trabalhar aos sábados devido ao Sabá (entenda o significado). O fato dele ser um Objetor de Consciência (entenda o significado) incomodou os demais soldados - que passaram a atormentá-lo constantemente de diversas formas.
Mas nem a agressão física, nem a suspensão inesperada (e injusta) de sua folga o fizeram desistir de seu objetivo.
“I don’t know how I’m going to live with myself if I don’t stay true to what I believe.”
– Desmond Doss
("Não sei como viverei comigo mesmo se eu não for fiel ao que eu acredito.")
O prenderam, o levaram a julgamento e estavam prestes a condená-lo quando seu pai, Cabo Thomas Doss, levou uma carta do General Comandante de Serviços de Guerra de Washington, que dizia que os direitos do acusado estavam protegidos pela Constituição e que ele não poderia ser compelido a pegar em armas. Imediadamente as acusações foram retiradas pelo Coronel e o caso foi anulado.
“Soldado Doss, está livre para ir ao inferno da batalha sem uma única arma para de proteger.”
E é a partir daí que entramos no Campo de Batalha de Okinawa, na aterrorizante Cordilheira de Hacksaw dominada pelos japoneses.
As cenas de Guerra são alucinantes. Há muitos tiros, chamas, explosões e mortes, mas nossa perspectiva acaba sendo diferente da perspectiva que temos sobre outros filmes do mesmo gênero. O foco não está necessariamente em vencer e sim em ajudar os feridos.
No primeiro dia de batalha Doss reflete sobre o momento que prometeu a Deus que jamais tocaria em uma arma novamente e nos permite compreender a raiz de seus princípios e valores morais.
No segundo dia de batalha os soldados americanos são surpreendidos por intermináveis soldados japoneses que os obrigaram a recuar e causaram inúmeras mortes, mas - enquanto os demais buscavam sua própria proteção - Desmond clamou a Deus e optou por salvar vidas.
Sem nenhuma arma, sua única cobertura vinha dos navios americanos que bombardeavam Hacksaw e dificultava a visão dos japoneses, mas - infelizmente - não durou muito tempo. Por pouquíssimos soldados terem conseguido recuar de fato, o capitão solicitou que o bombardeio cessasse.
“Please, Lord, help me get one more.”
– Desmond Doss
("Por favor, Deus, me ajude a levar mais um.")
Essa é a história de um "covarde" que salvou 75 homens graças à sua "loucura". Essa é a história do "fanático religioso" que foi o primeiro Objetor de Consciência a receber uma Medalha de Honra. Essa é a história de um herói que atribuiu toda a sua glória ao Senhor.
Desmond Doss viveu 87 anos (1919-2003), foi casado com Dorothy (1920-1991) durante toda a sua vida (1942-1991) e eles tiveram um filho (Desmond Doss Jr).
Esse filme me fez refletir muito sobre fé, integridade e valores. Tirei lições valiosas que espero conseguir aplicar na minha vida. Não devemos tratar nossas crenças com desdém, pois - no final das contas - elas definem quem nós somos e não importa o que digam ou pensem, sabemos o que estamos fazendo e isso nos basta.
Desmond Doss foi (e continua sendo) um exemplo de ser humano que merece ser seguido a risca.
Tenho recomendado a todos os meus amigos e não há nenhum que não tenha gostado. Estou torcendo para que a indicação seja válida para vocês também.
Até a próxima! <3
Amei conhecer um pouco mais desse filme, tenho muita vontade de assistir. Vou procurar! ❤
ResponderExcluirwww.kailagarcia.com
Procura sim que você vai gostar!
ExcluirNão conhecias, a história é bem bonita, me interessei em assistir.
ResponderExcluirBeijos.
Anete Oliveira
Blog Coisitas e Coisinhas
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É linda mesmo!
ExcluirGostei da resenha do filme, acho que eu iria gostar, porque gosto de filmes que retratam a vida real, e sobre religião, acho que não teria críticas em assistir. kk
ResponderExcluirBeijos. ♥
Diário da Lady
Lady, que saudade de você! Fico muito feliz em te ver por aqui! <3
ExcluirOOOOOI
ResponderExcluirnossa, deve ser bem real e reflexivo. Acho que assistiria e curtiria sim! gosto de assistir todos os gêneros!
beijo
www.beinghellz.com.br
Super reflexivo! Se assistir me conta!
ExcluirJuro que preciso ver, parece uma história envolvente!
ResponderExcluirBjinhos,
❥ AmigaDelicada.com.br
E põe envolvente nisso, viu?
ExcluirEsse filme é maravilhoso! Fiquei muito emocionada, amei ainda mais quando vi que são fatos reais <3
ResponderExcluirpapeldeouro2016.blogspot. com.br
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Também me emocionei bastante!
Excluir:D
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